De acordo com a justiça norte-americana, Enrique Tarrío, 37 anos, norte-americano de origem cubana, considerou-se culpado por ter roubado e queimado uma bandeira daquele movimento antirracista, em dezembro passado, numa histórica igreja negra em Washington.
O líder dos Proud Boys, que foi detido a 4 de janeiro na sequência deste incidente, também se declarou culpado pela posse de um "dispositivo de grande porte" para carregar armas de fogo, que apresentavam as insígnias do grupo.
A sentença deverá ser proferida a 23 de agosto e Tarrío incorre, em cada um dos crimes, numa pena até seis meses de prisão e uma multa de mil euros.
Ainda que o líder dos Proud Boys não tenha participado na invasão do Capitólio, ocorrido a 6 de janeiro, existe a suspeita de que mais de uma dezena de membros do grupo seja responsável pela organização dos protestos que culminaram no ataque.
Este ataque visava impedir a confirmação da vitória do Presidente Joe Biden. Pelo menos cinco pessoas morreram durante a invasão ao Capitólio.
Os membros dos Proud Boys, que se descrevem como um clube de homens politicamente incorreto para "chauvinistas ocidentais", envolvem-se frequentemente em lutas com ativistas antifascistas em comícios e protestos.
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