Rosmah foi considerada culpada nas três acusações do processo judicial relacionadas com a aceitação de subornos milionários relacionados com um projeto de instalação de energia solar nas escolas públicas na ilha do Bornéu em 2016 e 2017.
No entanto, a ex-primeira-dama vai permanecer em liberdade sob fiança, porque recorreu da sentença.
Najib Razak, o ex-chefe de Estado, foi condenado na semana passada a 12 anos de prisão depois de ter perdido o último recurso em um dos cinco processos que o visavam como responsável pelo desvio de fundos estatais.
O casal foi alvo de várias acusações de corrupção após a derrota do partido Organização Nacional dos Malaios Unidos (UNMO, na sigla em inglês) liderado por Najib, nas eleições de 2018.
Depois de Najib ter sido afastado do poder, as autoridades realizaram várias buscas às casas onde residiam tendo sido apreendidos milhões de dólares em joias e objetos de luxo.
Rosmah, 70 anos, foi acusada em processos separados que também incluem lavagem de capitais e evasão fiscal e que ainda não começaram a ser julgados.
Caso as instâncias judiciais superiores considerem Rosmah culpada dos crimes de que é acusada pode ser condenada a 20 anos de prisão e ao pagamento de uma multa cinco vezes superior ao valor dos subornos que recebeu.
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