As autoridades policiais esclareceram que, além dos centros comerciais e do instituto estatal do cinema e da televisão, quase duas dezenas de "escolas de diferentes áreas de São Petersburgo foram evacuadas", entre as quais a Academia das Belas Artes.
No início deste mês, o Teatro Bolshoi, grandes áreas comerciais, como Gum, os hotéis de luxo próximo do Kremlin e os cinemas em pleno centro do Moscovo foram evacuados após alertas anónimos de bomba, com procedimentos idênticos aos constatados hoje em São Petersburgo, terra natal de Putin.
Segundo a agência russa Ria-Novosti, esta série de falsos alertas começou em setembro, sem que se tivesse encontrado um único engenho explosivo, e afetou mais de 2,3 milhões de pessoas.
Os telefonemas anónimos a alertar para a presença de bombas em locais muito frequentados diminuíram consideravelmente em outubro, mas não cessaram, levando o serviço de segurança russo, o FSB, a indicar que os autores são cidadãos russos que se encontram no estrangeiro, com uma rede de cúmplices na Rússia.
Os responsáveis do FSB estimaram que as evacuações provocam gastos de milhões de euros.
A Rússia reforçou as medidas de segurança depois de um atentado no metro de São Petersburgo, a 03 de abril, ter provocado 16 mortos e dezenas de feridos.
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