A dois meses do congresso da sucessão de Assunção Cristas, que anunciou a sua saída da liderança na noite das legislativas de 06 de outubro, Lobo d’Ávila confirma que também levará a sua moção ao congresso e prometeu que será consequente.
“Se a moção for a mais votada serei consequente e apresentarei listas a todos os órgãos nacionais, incluindo naturalmente a presidente do CDS. É também certo que nunca serei candidato com uma moção de outros. É nessas circunstâncias que sou candidato”, lê-se no mural do antigo secretário de Estado.
O antigo deputado justificou esta clarificação por não querer “criar nenhum tabu” nem deixar que “subsista qualquer dúvida” sobre a sua “postura, vontade ou decisão”.
Quanto à moção, ela "não está dependente de candidaturas anunciadas ou por anunciar nem está condicionada por qualquer outra circunstância" e o facto de existirem já várias candidaturas "é um enorme sinal de vitalidade do CDS", facto que regista "com grande entusiasmo"
"Estou certo que todos saberemos unir o partido, fazendo da pluralidade de visões uma riqueza que não ameaça e que só enriquece", lê-se no texto.
Filipe Lobo d’Ávila é o quarto a entrar na corrida à sucessão de Cristas, depois de Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), de Carlos Meira, ex-líder da concelhia de Viana do Castelo, e do deputado João Almeida, que anunciou a sua candidatura no sábado.
Há ainda outro potencial candidato, Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular (JP), que também anunciou uma moção de estratégia e também admite concorrer.
Assunção Cristas anunciou a saída do cargo de presidente do CDS em 06 de outubro, na noite das legislativas em que o partido passou de 18 para cinco deputados, com 4,4% dos votos.
O congresso para eleger uma nova liderança do partido está agendado para 25 e 26 janeiro de 2020, em Aveiro.
(Artigo atualizado às 14:28)
Comentários