A “nota de condenação, de consternação e de solidariedade para todos aqueles que mais diretamente foram atingidos [no atentado em Estrasburgo] e desde logo para a França” foi hoje deixada por Assunção Cristas em Santarém, onde encerrou a conferência “Alterações Climáticas, os desafios da água e da energia”.
Depois de se viver “há uns meses, de alguma forma, pacificados destes atentados terroristas”, o atentado no Mercado de Natal de Estrasburgo, na terça-feira à noite, trouxe de novo, “esta sensação de que continuamos a ter que batalhar para defender a liberdade de podermos estar nos nossos territórios, nos nosso países, tranquilamente, e a levar a nossa vida por diante”, sustentou a líder centrista.
O ataque no Mercado de Natal de Estrasburgo, na terça-feira à noite, provocou pelo menos dois mortos e 12 feridos, seis dos quais em estado grave, segundo o último balanço hoje feito pelo procurador responsável da investigação, depois de o número de vítimas ter sido revisto várias vezes.
O presidente da câmara de Estrasburgo, Roland Ries, tinha confirmado na noite de terça-feira um balanço de quatro mortos avançado pela polícia, antes de o ministro do Interior, Christophe Castaner, numa conferência de imprensa, na madrugada de hoje, ter revisto a contagem de vítimas mortais para três.
As forças de segurança montaram uma operação de caça ao homem para tentar deter o autor do ataque, que ficou ferido numa troca de tiros com um soldado antes de abandonar o local.
O Ministério Público francês abriu uma investigação por homicídio e tentativa de homicídio relacionada com uma organização terrorista, assim como por associação terrorista.
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