“Se acolhermos mais pessoas, não vamos travar um fluxo que ultrapassa a nossa capacidade de integração”, sustentou Darmanin, em declarações ao canal TF1, argumentando que “é necessário combater” a imigração ilegal e que “a solução é europeia”.
O ministro francês esteve na segunda-feira em Itália para se reunir com o homólogo italiano, Matteo Piantedosi, para falar da crise migratória causada pela chegada de cerca de 11.000 pessoas em embarcações, na semana passada, à ilha italiana de Lampedusa, no Mediterrâneo central.
Segundo Darmanin, “é necessário distinguir os imigrantes dos refugiados políticos” e que, por isso, França pediu às autoridades italianas que determinem quem entra em cada uma das categorias.
“Se são perseguidos, o dever de França e de outros países é acolhê-los, mas não é esse o caso da maioria”, sublinhou.
Em contrapartida, Darmanin afirmou ter dito a Itália que França poderá ajudar repatriando os migrantes procedentes de países com os quais Paris mantém boas relações.
O governante francês confirmou que foram enviados mais 200 polícias para reforçar os 150 que controlam a fronteira com Itália, especialmente no posto de Menton, que está a ser alargado.
E recordou que os agentes franceses desse posto fronteiriço recusaram a entrada a cerca de 30.000 pessoas desde o início do ano.
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