O principal objetivo deste plano é "lutar contra o terrorismo" e redobrar a capacidade de vigilância sobre jovens ativos em redes jihadistas ou que correm um sério risco de se juntar a elas.
"A luta contra o jihadismo é, sem dúvida, o grande desafio da nossa geração", declarou Valls na conferência de imprensa em que apresentou um plano de 50 medidas de combate ao terrorismo que irá custar ao estado francês cerca de 40 milhões de euros.
De acordo com Manuel Valls, o primeiro centro será instalado neste verão e as primeiras pessoas a serem acolhidas podem vir a ser "aquelas que mostrem arrependimento, cuja sinceridade e vontade de reintegração nós iremos provar".
O primeiro-ministro acrescentou ainda que "pelo menos metade" dos futuros centros vai receber, "a pedido da autoridade judiciária", pessoas "que não podem ser colocadas sob prisão", por ainda não terem cometido qualquer crime, mas que se encontram sob vigilância das autoridades.
Em França, país atingido por ataques terroristas em novembro de 2015, cerca de 10.000 pessoas estão sob vigilância por radicalização violenta, segundo o jornal Le Parisien. De acordo com dados do governo, desse número, 30% são mulheres e 20% são menores de idade.
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