A manifestação, que teve início em frente ao quartel general da GNR seguiu pelas 11:30 para o ministério da Administração Interna onde será entregue à tutela uma resolução para exigir negociações.
As reivindicações dos trabalhadores datam de 2015, ano em que foi criado um estatuto para estes profissionais, explicou à Lusa Elizabete Gonçalves, dirigente da Federação dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (CGTP), que convocou o protesto.
“Costa escuta, os guardas florestais estão em Luta” e “Os guardas florestais querem aumentos salariais” foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos trabalhadores durante o percurso até ao Terreiro do Paço, onde chegaram por volta das 12:00.
Os guardas cumprem hoje um dia de greve que de acordo com dados provisórios transmitidos à lusa pela estrutura sindical regista uma adesão entre 90 e 95 por cento.
Os manifestantes reclamam “direitos iguais aos outros policiais” e dizem que há “mais fogos sem os guardas florestais”.
Ao som de tambores e trombetas, os guardas florestais exigiram ainda mais efetivos para o serviço, que conta com 460 elementos, e prometeram continuar a luta “nos serviços e na rua”.
Os guardas florestais do SEPNA que hoje se manifestaram em Lisboa aprovaram uma resolução em que exigem igualmente a antecipação da idade da reforma para os 55 anos de idade e a substituição do armamento em uso, que consideram obsoleto.
No documento, aprovado à porta do ministério, reclamam também a atribuição de viaturas e de fardamento adequados.
Por fim, mandataram a Federação para desenvolver “todas as formas as formas de luta” necessárias à concretização das medidas que hoje os levaram à rua.
A manifestação contou com o apoio do PCP e do PEV, através da presença dos deputados Duarte Alves e Mariana Silva, respetivamente.
Os deputados manifestaram solidariedade aos trabalhadores e pediram um reforço da votação nas eleições legislativas do próximo dia 30, para defenderem no parlamento as reivindicações dos guardas.
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