Os guardas florestais da GNR vão fazer greve no próximo domingo, abertura oficial da caça a várias espécies, para exigir ao Ministério da Administração Interna negociações para a melhoria das condições de trabalho e dignificação da profissão.
O Ministério da Administração Interna (MAI) indicou hoje que será apresentado “a breve trecho” uma proposta relativa às reivindicações apresentadas pelos guardas-florestais da GNR e que estão a ser trabalhadas em articulação com a corporação.
Os guardas-florestais estão hoje em greve para exigir aumentos salariais, alegando ser “a polícia criminal mais mal paga em Portugal", que no início da carreira recebe “pouco mais do que o salário mínimo nacional”.
Os guardas-florestais da Guarda Nacional Republicana realizam hoje uma greve de 24 horas para exigirem ao Governo resposta favorável a reivindicações como aprovação de uma tabela remuneratória específica e atribuição de suplementos remuneratórios.
Cerca de 100 guardas florestais afetos ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR, SEPNA, concentraram-se hoje pelas 11:00 no Largo do Carmo, em Lisboa, para reivindicarem a valorização da carreira, aumentos salariais e suplementos remuneratórios.
A adesão aos três dias de greve dos guardas florestais situou-se entre os 50 e os 70%, disse hoje à agência Lusa Orlando Gonçalves, da Federação dos Trabalhadores em Funções Pública e Sociais.
Cerca de meia centena de guardas florestais concentraram-se hoje em frente ao Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa, para exigir suplementos remuneratórios e o ingresso dos 200 novos elementos prometidos pelo Governo.
Os guardas-florestais iniciaram às 0:00 de hoje uma greve de três dias, exigindo suplementos de ordenado, descongelamento de progressões e promoções e a integração de cerca de 200 trabalhadores.
Os guardas-florestais marcaram uma greve para 20, 21 e 22 de julho, anunciou hoje a Federação dos Trabalhadores em Funções Públicas, que acusa o primeiro-ministro de não cumprir a promessa de integrar mais 200 trabalhadores em abril de 2018.
A coordenadora do BE defendeu hoje que é necessário chegar rapidamente às 500 equipas de sapadores florestais e reativar o corpo de guardas florestais, sublinhando que é preciso fazer “um enorme esforço” para tornar as populações seguras.
Os representantes sindicais dos guardas florestais lamentaram hoje, no final de uma reunião no Ministério da Administração Interna, que o Governo insista "na posição de extinguir a carreira de guarda prisional".