Em comunicado, o Ministério da Cultura justifica o encerramento dos trilhos incas e da cidadela, construída no século XV, com “a situação social” e para “preservar a integridade dos visitantes”, acrescentando que a medida ficará em vigor "até novo aviso".
A via férrea, único meio de chegar ao local, está cortada há vários dias devido a danos provocados por manifestantes. Os carris da via foram removidos de seu lugar na sexta-feira, de acordo com a concessionária Ferrocarril Trasandino.
Pelo menos 400 turistas, incluindo 300 estrangeiros, estão retidos perto da atração turística, em Aguas Calientes.
Outros decidiram, em alternativa, caminhar várias horas até Piscacucho, aldeia mais próxima de Machu Picchu ligada à rede viária.
O Peru tem assistido desde dezembro a violentos protestos depois de a Presidente Dina Boluarte (ex-vice-Presidente) ter assumido a chefia do Estado na sequência da destituição pelo Congresso do então Presidente, Pedro Castillo, acusado de tentar executar um golpe de Estado ao anunciar a dissolução deste órgão.
Os protestos já provocaram pelo menos 59 mortos e centenas de feridos desde 7 de dezembro.
O turismo é a principal fonte de receita da região de Cusco, berço do império inca, onde a cidadela inca construída no século XV se ergue no topo de uma montanha arborizada.
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