De acordo com a nova lei, as contas com mais de 5.000 seguidores estão sujeitas à supervisão das autoridades, que podem bloquear o conteúdo se considerar que as mesmas “publicam ou divulgam notícias falsas”.
As autoridades podem também suspender as contas dos utilizadores que “incitam à violência e ao ódio”, refere a mesma publicação.
Em meados de agosto, o Presidente emitiu uma controversa lei de “luta contra o crime informático”, que permite às autoridades bloquearem qualquer site cujo conteúdo constitua “uma ameaça à segurança nacional” ou à economia.
Mais de 500 sites de notícias e de organizações não-governamentais estão atualmente bloqueados no Egito, segundo a Associação de Liberdade de Pensamento e Expressão (AFTE), com sede no Cairo.
A Amnistia Internacional criticou as duas leis numa declaração publicada em julho, afirmando que ambas violavam a liberdade de expressão.
Num contexto difícil em questões económicas e de segurança, as autoridades afirmam querer lutar contra o “terrorismo” e tudo aquilo que possa prejudicar os “interesses do país”.
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