A paralisação, que afetará os municípios de Alcobaça, Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lisboa, Loures, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Odivelas, Peniche, Sobral de Monte Agraço, Rio Maior, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, terá inicio à 00:00 (dia 25) e terminará às 08:00 do dia 26.
Em declarações à agência Lusa, Mário Matos, da comissão sindical dos trabalhadores da Valorsul, explicou que a greve se deve à recusa da administração da empresa de cumprir o Acordo de Empresa (AE) e de aumentar os salários dos funcionários.
"Ao que temos assistido é a uma distribuição dos dividendos pelos acionistas sem contemplar os trabalhadores da Valorsul. Ora, sabemos que esses dividendos só foram possíveis pelos sacrifícios e pelos cortes de salário que nos fizeram", afirmou o sindicalista.
Nesse sentido, Mário Matos perspetivou uma "adesão quase total" a esta greve.
O sindicalista ressalvou, ainda, que a decisão de fazer grave nada tem a ver com a entrada de privados na gestão da empresa de resíduos, sediada em Loures.
"São lutas diferentes. Neste momento, o foco dos trabalhadores é apenas no cumprimento do AE", apontou.
A Valorsul é uma das unidades pertencentes à Empresa Geral de Fomento (EGF), que foi já privatizada.
O processo de privatização da EGF desenvolveu-se através de um concurso público internacional, lançado no primeiro trimestre de 2014 pelo primeiro Governo de Pedro Passos Coelho, tendo ficado concluído em julho de 2015 com a aquisição de 95% do capital (que pertencia à Águas de Portugal) por parte do consórcio SUMA, que integra a Mota-Engil.
A agência Lusa contactou fonte da administração da Valorsul, que se escusou a comentar a convocação desta greve.
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