Segundo o presidente da autarquia, Sérgio Costa (Movimento pela Guarda), os concursos destinam-se a recuperar o pavimento de vias rodoviárias, pequenos troços de caminhos, pintura e sinalização rodoviária, railes de proteção e condutas de água e de saneamento básico, entre outras infraestruturas, nas freguesias de Guarda, Famalicão da Serra, Alvendre e Valhelhas.
A proposta foi aprovada por unanimidade e o investimento será apoiado em 50% pelo Fundo de Emergência Municipal.
Sérgio Costa referiu aos jornalistas, no final da reunião quinzenal do executivo municipal, que o município “tem que despender cerca de 800 mil euros do seu orçamento para fazer face à recuperação destas infraestruturas”.
“Não deveria ser assim, mas são as regras que temos. E, se nós queremos ter a comparticipação de pelo menos metade, temos de avançar com outra metade, porque as populações não têm culpa dos incêndios”, admitiu.
Na sua opinião, quando existem catástrofes “deve existir um mecanismo para apoiar estas necessidades, porque se existe um financiamento a 100% para a estabilização pós incêndio nas encostas, se existe um financiamento a 100% para a recuperação das linhas de água, também por esta via, [para a realização das intervenções referidas] deveria existir [comparticipação] a 100%”.
O autarca lembrou que, este mês, o município também lançou concursos para intervenções na área ardida pelo incêndio que em 2022 atingiu a serra da Estrela, no valor de 1,5 milhões de euros, para obras nas bacias dos rios Zêzere e Mondego.
As intervenções vão ser realizadas na zona sul do concelho, na área do rio Zêzere, nas freguesias de Valhelhas, Famalicão da Serra e Gonçalo e no curso do rio Mondego, concretamente nas freguesias de Videmonte, Aldeia Viçosa, Porto da Carne e Vila Cortez do Mondego, que foram “grandemente afetadas” pelos incêndios do ano passado.
Em março, também foram lançados outros concursos, no valor de 1,4 milhões de euros, para recuperação de infraestruturas municipais que foram danificadas nas freguesias de Famalicão da Serra, Guarda, Alvendre e Valhelhas.
Na reunião de hoje do executivo municipal, foi aprovado, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento do padre Virgílio Mendes Ardérius, que morreu na terça-feira, com 90 anos, vítima de doença, e cumprido um minuto de silêncio.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, determinou o cumprimento de dois dias de Luto Municipal, cumpridos na quarta e na quinta-feira, um gesto que, simbolicamente, visou “enaltecer um dos ilustres nomes” do concelho.
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