De acordo com a mesma fonte, os restantes suspeitos saíram em liberdade, sujeitos a várias medidas de coação, entre elas Termo de Identidade e Residência (TIR).
Na passada segunda-feira, 20 pessoas foram detidas, incluindo um guarda prisional, no âmbito de uma operação contra o tráfico de droga realizada pela GNR e pela PSP em Lisboa, Santarém e Setúbal.
A operação, denominada “Fonte 2765”, começou às 04:00 de segunda-feira, e a maioria das detenções, efetuadas no cumprimento de mandados, ocorreu nas zonas de Alcabideche e Cascais, onde a rusga começou.
A maioria dos detidos tem cadastro relacionado com tráfico de droga.
No âmbito da operação, também foram efetuadas 94 buscas, das quais 50 domiciliárias, sete não domiciliárias (incluindo quatro em celas no estabelecimento prisional de Caxias) e 37 a veículos, que foram apreendidos.
A operação incluiu buscas no Estabelecimento Prisional de Caxias e no Hospital Prisional de São João de Deus, onde o guarda prisional detido trabalhava atualmente.
Num comunicado emitido na passada segunda-feira, a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais indicou que o guarda prisional tinha sido detido por tráfico de droga e telemóveis dentro de vários estabelecimentos.
Além dos 37 veículos, foram apreendidas 16.000 doses de haxixe, 1.000 doses de cocaína, nove telemóveis no Estabelecimento Prisional de Caxias e diverso material de corte e embalamento de droga.
A investigação, a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sintra e do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Sintra, decorria há cerca de dois anos, e visava um grupo que atuava em rede e de forma organizada.
Os elementos da rede eram os principais abastecedores de droga das regiões de Sintra, Cascais, Oeiras, Seixal, Abrantes e Entroncamento, segundo as autoridades.
Na operação, que decorreu em Caxias, Sintra, Cascais, Oeiras, Seixal, Abrantes e Entroncamento, participaram 410 militares da GNR e 117 elementos da PSP, num total de 527 operacionais das duas forças de segurança, e foi acompanhada por um juiz e quatro procuradores do DIAP de Sintra.
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