A intenção foi anunciada, num comunicado conjunto, na sequência de uma reunião entre os ministros dos Negócios Estrangeiros da China e da Índia, Wang Yi e S. Jaishankar, à margem da reunião da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), em Moscovo.
Os ministros concordaram que a situação atual “não beneficia nenhuma das partes” e que as tropas de ambos os lados “devem continuar o diálogo, retirarem-se rapidamente e manterem a distância adequada”, segundo a declaração.
A renovação deste compromisso ocorre três dias depois de ambos os países se terem acusado mutuamente do disparo de tiros para o ar, com intenções “agressivas”, na fronteira, após alegadas tentativas dos dois lados de entrar no território oposto.
As partes, que estão em negociações diplomáticas há meses para reduzir a tensão militar na fronteira, mais uma vez concordaram em acatar os acordos e protocolos existentes sobre questões de fronteira “e evitar qualquer ação que possa agravar a situação”.
Ambas as potências nucleares mantêm uma disputa histórica por várias regiões nos Himalaias. Pequim reivindica Arunachal Pradesh, controlado por Nova Deli, que por sua vez reivindica Aksai Chin, administrada pelo país vizinho.
As tensões aumentaram após um confronto na fronteira, em 15 de junho, no vale de Galwan, que resultou em pelo menos 20 soldados indianos mortos, no pior incidente entre os dois países em 45 anos.
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