Em comunicado, a PJ de Leiria explicou que a detenção decorreu após trabalhos de investigação do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, em articulação com o Grupo de Trabalho para a Redução das Ignições em Espaço Rural (GT), na sequência de vários incêndios florestais verificados no concelho do Sardoal, em datas e momentos não mencionados, e que culminaram na identificação e detenção do presumível autor.
“Trata-se de um homem de 43 anos de idade, residente na zona do Sardoal”, refere a PJ no comunicado, dando conta que, “dos incêndios em causa resultaram elevados prejuízos patrimoniais e para o meio ambiente, consubstanciados na destruição de extensa área florestal”.
O detido vai ser presente às autoridades judiciárias competentes para aplicação de medida de coação, lê-se na nota informativa.
Segundo revelou em 14 de agosto o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, já tinham sido detidos mais de 100 suspeitos do crime de incêndio florestal.
“Tínhamos 119 detidos, quer pela Guarda Nacional Republicana, quer pela Polícia Judiciária”, declarou José Luís Carneiro, na Batalha (Leiria), após a sessão solene do Dia do Município, citando dados que se reportam ao dia 12 de agosto.
O ministro garantiu na altura que este ano o Governo reforçou muito “os mecanismos de fiscalização e de vigilância” e que “esse trabalho de fiscalização e de inspeção” foi intensificado “numa articulação da Guarda Nacional Republicana com a própria Força Aérea, com vigilância aérea articulada com os 230 postos de vigia fixos e, depois, também a própria videovigilância que está colocada para serviço à floresta”.
“E todos esses meios se articularam para termos, este ano, uma taxa de detenção que está já muito mais acima do dobro daquilo que foi a taxa de detenção nos anos anteriores”, adiantou, considerando que tal “mostra também a eficácia do sistema no combate aos incendiários”.
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