“A vítima, que se encontra em estado grave e foi transferida para uma unidade hospitalar no Porto, não se afigura ser titular ou alguma vez ter sido titular de licenciamento para a atividade de pirotecnia”, adianta a PSP num comunicado divulgado hoje.
Segundo refere, após o acidente, elementos do Departamento de Armas e Explosivos (DAE) daquela polícia deslocaram-se “de imediato” ao local, tendo apurado, “em sede de averiguação preliminar, que a vítima não se encontrava a proceder ao lançamento ou preparação de fogo-de-artifício”.
Conforme explica, estaria, “sim, a proceder à desmontagem de quatro balonas (dispositivo que procede ao transporte e rebentamento do fogo de artifício em altitude), com o fim de retirar as bombetas e a pólvora”.
A PSP diz que “continuará a realizar a análise pericial para apurar o contexto concreto do acidente”, sendo depois as respetivas conclusões “remetidas à autoridade judiciária competente”.
“Renovamos o apelo para que o manuseamento de todo o material pirotécnico seja realizado exclusivamente por pessoas credenciadas”, salienta, afirmando a permanente disponibilidade do seu Departamento de Armas e Explosivos “para prestar todo o apoio à população nesta matéria”.
A vítima, com idade entre os “50 e os 60 anos”, ficou “gravemente ferido” no sábado, no concelho de Sabrosa, Vila Real, devido à explosão de material pirotécnico que manuseava na via pública.
Segundo adiantou no sábado à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real, o homem sofreu queimaduras nas mãos e na cara, tendo sido transportado para o Hospital de Vila Real.
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