As fontes, citadas pela agência norte-americana Associated Press (AP), falaram sob a condição de anonimato.
Segundo as agências internacionais, os atacantes não identificados estavam em carros quando abriram fogo contra os manifestantes concentrados na praça Khilani.
Este ataque acontece um dia depois de terem ocorrido vários incidentes com armas brancas na praça Tahrir, outro dos palcos da contestação popular que abala o Iraque desde outubro passado.
Segundo as últimas informações, pelo menos 13 pessoas foram esfaqueadas durante os incidentes registados na praça Tahrir.
Desde o início de outubro passado que dezenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas iraquianas, indignados com o que consideram ser a corrupção generalizada, a falta de oportunidades de emprego e os fracos serviços básicos, apesar da riqueza em petróleo do país.
As manifestações de protesto têm ocorrido sobretudo nas praças Tahrir e Khilani, em Bagdad, e nas províncias predominantemente xiitas do sul, contando com uma dura repressão das forças de segurança iraquianas.
Os protestos no Iraque já mataram mais de 400 pessoas e o número de feridos supera os 19 mil.
Este é primeiro movimento social espontâneo em décadas no Iraque.
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