A informação foi prestada pelo centro hospitalar num comunicado publicado nas redes sociais.
“Por questões operacionais, foram suspensas provisoriamente as visitas aos doentes internados no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Abrantes do CHMT durante o dia de hoje, 17 de janeiro”, refere o centro hospitalar na nota informativa, dando conta que as mesmas “serão retomadas assim que possível”.
Fonte do CHMT disse à Lusa que existe “muita pressão” no Serviço de Urgência, com “elevada procura” de pessoas “a necessitar de observação e a grande maioria de internamento devido a problemas ligados a doenças respiratórias e gripes”, com os tempos de espera, cerca das 19:00, a situarem-se nas duas horas para os utentes de pulseira amarela e que necessitam de observação hospitalar, e de nove minutos para os muitos urgentes (pulseira laranja).
Segundo a mesma fonte, a suspensão provisória das visitas aos doentes internados no Serviço de Urgência, hoje decidida e que “amanhã [quarta-feira] será reavaliada”, visa “garantir melhores condições de conforto aos doentes que procuram os serviços e condições de trabalho otimizadas para os profissionais de saúde poderem prestar melhores cuidados”.
Na nota informativa, o CHMT refere ainda que “estão a ser empreendidos todos os esforços para superar os constrangimentos” e que foi hoje “reforçada a capacidade de internamento em 16 camas”.
“O Serviço de Urgência do CHMT está de portas abertas à população e ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM”, sublinha o CHMT na nota informativa, tendo feito notar a necessidade de, “antes de os utentes se deslocarem a qualquer unidade hospitalar, de contactarem previamente a linha de saúde pública SNS24 (808 24 24 24) e, em caso de emergência, ligar 112”.
Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 266 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, a par da Golegã, da Lezíria do Tejo, também do distrito de Santarém, Vila de Rei, de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.
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