“Nunca antes de abril a vacinação terá um efeito tangível na redução das hospitalizações e dos cuidados intensivos em Portugal. Avançar com datas muito concretas nesta altura é absolutamente impossível", explica Henrique Veiga-Fernandes, investigador e codiretor da Champalimaud Research, ao Expresso.
A ideia é partilhada por Tiago Correia, investigador do Instituto de Higiene e Medicina Tropical. "Se o plano de vacinação for cumprido, algures entre abril e maio deveremos sentir uma redução sistemática e permanente dos internamentos e dos óbitos por covid", salienta à publicação.
O plano prevê que sejam vacinados até abril cerca de 950 mil pessoas dos grupos prioritários definidos pelo grupo de trabalho: pessoas com mais de 50 anos com doenças associadas, utentes e trabalhadores de lares e profissionais de saúde e de serviços essenciais.
A primeira fase de vacinação prolonga-se até final de março de 2021. A vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O plano de vacinação ao detalhe:
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