Segundo a Cruz Vermelha indonésia, o registo de uma intensa atividade sísmica levou à retirada das pessoas de nove distritos da região.
O monte Agung, noroeste da ilha, encontra-se desde sexta-feira em nível máximo de alerta e as autoridades estabeleceram um perímetro de segurança até 12 quilómetros em redor da cratera devido ao aumento da atividade sísmica.
Funcionários da Cruz Vermelha indonésia colocaram hoje vários cartazes à entrada do perímetro a advertir para os perigos e a oferecer assistência médica às pessoas acolhidas em templos, escolas e edifícios governamentais, que servem de refúgios improvisados.
Nos últimos dias foram registados cerca de 800 pequenos sismos nas proximidades do monte Agung.
As autoridades afirmam que não há perigo para os turistas e que o aeroporto internacional de Bali, Ngurah Rai, continua a operar com normalidade, embora o Centro de Vulcanologia admita cancelamentos de voos e de transporte marítimo se o vulcão entrar em erupção.
A Agência Nacional de Gestão de Acidentes estima que cerca de 80.000 pessoas residam dentro da zona de perigo do vulcão.
O vulcão, com uma altura de 3.031 metros sobre o nível do mar, entrou em erupção em 1963 e 1964 e matou mais de 1.100 pessoas.
Bali é o principal destino turístico da Indonésia, com uma afluência mensal de cerca de 200 mil turistas estrangeiros, segundo dados oficiais.
O arquipélago da Indonésia está localizado sob o denominado ‘Anel de Fogo’ do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é sacudida por milhares de sismos por ano, a maioria de baixa magnitude.
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