Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde adiantaram à agência Lusa “que já foram emitidos cerca de 1,8 milhões de certificados” que atestam que o seu portador foi vacinado contra a covid-19, efetuou um teste com resultado negativo ou já recuperou da infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho e entraram em vigor em toda a União Europeia em 01 de julho, com o objetivo de facilitar a livre circulação dos cidadãos nos Estados-membros de forma segura durante a pandemia.
Além deste objetivo, em Portugal este comprovativo tem outras funcionalidades, tendo o Governo anunciado hoje, após o Conselho de Ministros, que o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local em todo o território continental vai passar a estar sujeito à existência do certificado ou de teste negativo por parte dos clientes.
Além disso, os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado vão passar a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à covid-19 a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana para refeições no interior.
A medida aplica-se apenas às mesas no interior dos restaurantes, segundo referiu a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
A ministra esclareceu, contudo, que a nova exigência, que não se aplica às pastelarias e cafés, começará a ser aplicada a partir do próximo sábado, a partir das 15:30.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.135 pessoas e foram registados 899.295 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
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