Segundo o Correio da Manhã (CM), as autoridades judiciais portuguesas e brasileiras procuram "as contas offshore" e o "extenso património" que Jacques Rodrigues terá acumulado no Brasil. O empresário do Grupo Impala, suspeito de fraude superior a 100 milhões de euros viu os seus bens patrimoniais arrestados em Portugal e aguarda em liberdade pelo desenrolar do processo que o acusa de fraude.
O empresário teve várias empresas no Brasil geridas por uma das filhas e o genro, mas também ali o empresário terá acumulado dívida.
"Tal como em Portugal também no outro lado do Atlântico as dívidas acumularam-se e ambos acabaram por deixar o país", dá conta a investigação do CM.
O empresário e o filho são citados em ações levantadas por fornecedores e trabalhadores. As autoridades brasileiras já tinham arrestado algum património do empresário, mas ainda não detetaram as transferências feitas nos últimos meses para aquele país que, segundo o CM, "ascende aos 50 milhões" que o empresário "tentou esconder".
Jacques Rodrigues está impedido de entrar na Impala enquanto o seu filho Rodrigues Junior vai gerindo os negócios depois de alegar perante o juiz que "nada sabia sobre os esquemas do pai".
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