“Sánchez ganha mas a formação de Governo complica-se ainda mais”, realça a primeira página do El País, lembrando que os “Socialistas descem três lugares em relação a abril e [Unidas] Podemos baixa sete”.
O diário também realça que “O Partido Popular [PP. direita] recupera e alcança os 88 deputados), o “Vox [extrema-direita] converte-se na terceira força depois de duplicar o grupo” parlamentar e Albert “Rivera [do Cidadãos da direita liberal] só salva 10 dos seus deputados e irá a um congresso extraordinário”.
O El Mundo prefere sublinhar que o “Vox dispara e converte-se na terceira força com 52 deputados” e o “PSOE perde três lugares a respeito a abril e não beneficia das quedas de Podemos e Cidadãos”.
Por outro lado, o líder do PP, Pablo Casado, “consolida-se como líder da direita” e mostra-se “ambíguo” sobre se vai facilitar o Governo, enquanto Albert Rivera, líder do Cidadãos, afunda-se” e convoca um congresso para decidir sobre o futuro do partido.
O diário também destaca na primeira página que o Unidas Podemos “Defrauda as expetativas” ao conseguir “apenas” 35 representantes e volta a” exigir” a Sánchez a formação de um Governo de coligação e os partidos nacionalistas bascos e independentistas catalães reforçam as suas posições.
O ABC escolheu para título de primeira-página que “As urnas culpam Sánchez e Rivera pelo bloqueio”, e que O PSOE “fracassa a sua estratégia frentista ao perder três lugares e a ascensão de Vox”, com o Cidadãos a deixar a continuação do seu líder “nas mãos” dos seus militantes depois da “derrocada” de domingo.
O diário catalão La Vanguardia escolheu para título da sua primeira página que “Sánchez ganha mas terá mais difícil configurar uma maioria” e que o candidato de um PSOE “debilitado” compromete-se a desbloquear a formação de Governo numa jornada em que PP e Vox “disparam” e o Cidadãos se “afunda”.
Finalmente, a La Razón titula que “Sánchez gana mas retrocede três lugares” e só conseguiria governar com um “pacto Frankenstein”, com os independentistas.
O jornal também destaca que Abascal “dispara” para mais de 50 deputados e Rivera “cai”, enquanto Casado “cresce” mas fica longe do PSOE.
Nas eleições legislativas de domingo o PSOE ganhou sem maioria absoluta, conseguindo 120 deputados, menos três do que nas eleições anteriores.
O segundo partido mais votado foi o PP, com 87 deputados (antes tinha 66), seguindo-se o Vox, que passa a ser a terceira força política em Espanha depois de mais do que duplicar a sua representação parlamentar, passando de 24 para 52 deputados.
A Unidas Podemos perdeu lugares e votos, ficando com 35 deputados (antes 42), e o mesmo acontece aos Cidadãos, que elegeram domingo apenas 10 representantes (57).
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