O arguido, de 39 anos, é suspeito da prática de quatro crimes de abuso sexual de crianças, sete crimes de aliciamento de menores para fins sexuais, 300 crimes de pornografia de menores, sendo dois deles agravados, um crime de importunação sexual e quatro crimes de recurso à prostituição de menores, refere a PGDL num comunicado publicado no seu site.
“No essencial ficou indiciado que o arguido, desde data anterior a 2015 até à sua detenção, com o fim de satisfazer os seus instintos libidinosos, contactava menores (dos 9 aos 17 anos) através das redes sociais (Facebook e Messenger)”, adianta a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.
Segundo o comunicado, o homem estabelecia uma relação de confiança com as crianças e as jovens que contactava através das redes sociais, passando a manter com elas “conversações de teor sexual, incitando-as ao envio de imagens e vídeos dos seus corpos desnudados.”
“O arguido logrou encontrar-se com algumas das menores e praticar com estas atos sexuais, a troco de quantias monetárias”, sublinha.
O Ministério Público requereu a recolha de ADN ao arguido e o arbitramento de quantia a título de reparação às vítimas, caso não seja deduzido pedido de indemnização cível.
O arguido encontra-se sujeito à medida de coação de prisão preventiva.
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