De acordo com Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), este é “um resultado fantástico que deve animar os portugueses”.
“Esta semana não se registaram óbitos. É ainda um relatório preliminar, pode acontecer que ainda se venha a verificar algum óbito, mas estamos perante números espetaculares, quando há cerca de um mês tivemos a lamentar 140 óbitos numa semana e, portanto, penso que isto é uma boa notícia para todos os portugueses e para todos os idosos que foram vacinados. É óbvio que é uma consequência direta da vacinação”, disse à Lusa.
A vacinação ainda não está concluída nos lares das misericórdias, havendo ainda alguns surtos que obrigam a adiar a vacinação de idosos e funcionários até estarem resolvidos, mas Manuel Lemos diz que, no global, se sente um efeito da vacinação também nas hospitalizações e novos casos, que estão em queda.
“Não significa com isto que temos de tirar o pé do acelerador em termos de guarda. Nós temos que continuar a manter a guarda alta, mas obviamente que são notícias que nos regozijam a todos”, disse.
Contactado pela Lusa, o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), padre Lino Maia, disse não ter ainda números atualizados, mas sublinhou um “significativo decréscimo” no número de surtos.
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