“Localizamos a posição das [duas] caixas negras”, disse Soerjanto Tjahjanto, chefe o comité de segurança, que faz parte do Ministério dos Transportes da Indonésia, acrescentando que os mergulhadores vão começar a procurar os equipamentos, esperando “que não demore muito tempo” até serem encontrados, e que poderão ser essenciais para perceber o que aconteceu ao Boeing 737-500, da companhia indonésia Sriwijawa.
A polícia revelou anteriormente que tinham sido encontrados destroços e parte de corpos na zona onde o avião desapareceu dos radares de Controlo de Tráfego Aéreo, ao largo da costa de Jacarta.
Várias embarcações de equipas de socorro, forças armadas, bem como helicópteros e mergulhadores, foram destacados para o presumível local do acidente, ao largo de Jacarta e perto de ilhas turísticas.
O aparelho da Sriwijawa Air, que fazia a ligação entre Jacarta e Pontianak, na parte indonésia da ilha do Bornéu, perdeu o contacto com os controladores aéreos no sábado, pouco depois das 14:00 (07:40 em Lisboa) e cerca de quatro minutos depois de ter levantado voo.
No sábado, a porta-voz do Ministério dos Transportes indonésio Adita Irawati afirmou que o desaparecimento do avião estava a ser investigado em coordenação com a Agência de Busca e Resgate e a Comissão de Segurança nos Transportes indonésias.
Em comunicado, a Sriwijawa referiu que o aparelho efetuava um voo estimado de 90 minutos, com 50 passageiros e 12 tripulantes. O avião, a operar há 26 anos, era um Boeing 737 e não pertencia à nova geração dos Boeing 737 MAX.
Em outubro de 2018, 189 pessoas morreram no acidente de um Boeing 737 MAX, que se despenhou no mar de Java, cerca de 12 minutos depois de ter levantado voo.
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