Promovido pela Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL), o festival visa “sensibilizar a sociedade para uma mudança de atitudes face às pessoas com deficiência mental e às suas potencialidades artísticas”, segundo a organização.
“Temos vindo sempre a crescer, tanto em qualidade, como em número de candidatos”, disse hoje à agência Lusa a responsável pela iniciativa, Ana Araújo, técnica superior da ARCIL.
Os dez concorrentes – bandas, duos e intérpretes individuais – foram selecionados, entre vários candidatos que se apresentaram a concurso, por um júri presidido por Cristina Faria, professora de música da Escola Superior de Educação de Coimbra.
Organizado pela ARCIL, desde 2003, o evento “teve como primeiro objetivo a seleção do representante de Portugal no Festival Europeu, que por diversas razões não tem tido a regularidade desejada”, refere a associação em comunicado.
“Apesar disto, a ARCIL decidiu manter a realização do Festival Nacional”, pretendendo promover “o intercâmbio de experiências entre entidades de reabilitação no domínio da expressão artística”, bem como “a participação de pessoas com deficiência mental num evento cultural de âmbito nacional, valorizando as suas capacidades”.
Segundo Ana Araújo, o Festival Nacional da Canção para Pessoas com Deficiência Mental será “um espetáculo de elevada qualidade”, no Cine-Teatro da Lousã, com início às 21:00, com a “presença especial” do cantor Paulo Sousa.
Sérgio Fernandes, professor de música da ARCIL, é o diretor artístico da realização musical.
Nesta edição, participam candidatos em representação de instituições de Gouveia, Lousã, Coimbra, Moura, Vila Nova de Gaia, Alverca, Vila Nova de Poiares, Malveira, Ourém e Castanheira de Pera.
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