Luís Montenegro discursava no encerramento da Universidade de Verão e começou a intervenção com palavras de condolências e apoio a todos os familiares das vítimas do acidente no rio Douro.
"Em Portugal os troikistas são os socialistas. É factual e não percamos tempo com isso." Montenegro devolve crítica da oposição acerca do regresso da austeridade.
O Orçamento do Estado está, para Montenegro, a criar "fantasmas que andam na cabeça de alguns líderes que acabaram por ser as manobras criadas para distrair das medidas tomadas" pelo Executivo. O primeiro-ministro referiu-se ao Chega, que esta semana anunciou o voto contra o OE.
O presidente do PSD defendeu que a “verdadeira instabilidade política” no país é na oposição e acusou os líderes do PS e do Chega de estarem “despeitados e desorientados” quanto às negociações do próximo Orçamento do Estado. Deixou ainda um aviso, baseado na sua convicção: “Este governo não precisa de eleições para governar ou se relegitimar. Temos o suficiente para cumprir o nosso programa, assim haja responsabilidade política em Portugal para não haver um bloqueio governativo”.
“A minha convicção é que, neste momento, o país está com o Governo, aquilo que nós não sabemos é se a oposição vai estar com o país”, disse.
Numa intervenção de cerca de 40 minutos, o primeiro-ministro defendeu que, “ao contrário do que muitos vaticinaram, Portugal não tem nenhuma instabilidade no Governo, em Portugal não há nenhuma instabilidade política tirando a da oposição”.
“A verdadeira instabilidade política que há em Portugal é da oposição, que passa a vida a dizer uma coisa e o seu contrário, falam antes do tempo e são impulsivos”, disse.
O segundo evento partidário de regresso das férias, em Castelo de Vide, Portalegre.
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