Num edital da autarquia, o vice-presidente da câmara, Gabriel Rodrigues Faria, informou que “devido aos incêndios” no concelho torna-se necessário “encerrar temporariamente, ao trânsito automóvel e pedonal”, os acessos ao Parque das Queimadas, à Levada do Rei e Cascalho, na freguesia de São Jorge, e ao Vale da Lapa, na freguesia da Ilha.
O incêndio rural na Madeira deflagrou há uma semana, em 14 de agosto, nas serras da Ribeira Brava, propagando-se na quinta-feira ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol. Durante a noite passada, chegou também ao Pico Ruivo, concelho de Santana.
As autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores já regressaram, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos, e da Furna, na Ribeira Brava.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais.
Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, indicados pelo presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, António Nunes, apontam para quase 4.393 hectares de área ardida até às 12:00 de terça-feira.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, diz tratar-se de fogo posto.
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