Segundo o documento hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a despesa anual média dos agregados familiares foi de 20.916 euros, em 2015/2016, o que representa um aumento nominal de 2,6%, relativamente à despesa anual média de 20.391 euros, em 2010/2011.
Em 2015/2016, as despesas com habitação (31,8%), com transportes (14,7%) e com produtos alimentares (14,4%) representaram a maior parcela da despesa média das famílias, num total de 60,9%.
Os resultados do inquérito indicam que a evolução da despesa anual média dos agregados familiares corresponde, em termos nominais, a um aumento de 2,6%, e em volume (preços constantes) a um decréscimo de 4,2%.
Em volume, as despesas médias das famílias diminuíram entre 2010/2011 e 2015/2016, lê-se no documento.
O valor da despesa anual média na Área Metropolitana de Lisboa ultrapassa a média da despesa no país, em cerca de 14,6%.
As restantes regiões apresentam uma despesa anual média mais baixa do que a verificada ao nível nacional, destacando-se “a assimetria registada na Região Autónoma dos Açores (-17,9%), no Alentejo (-14,4%) e na Região Autónoma da Madeira (-11,7%)”.
O documento refere ainda que a despesa média anual dos agregados familiares com crianças dependentes “é 44% mais elevada do que a despesa média das famílias sem crianças dependentes”.
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