De acordo com o South China Morning Post, centenas de estradas encontravam-se hoje de manhã cortadas ao trânsito, devido a inundações e à queda de árvores.
As principais companhias de autocarros anunciaram também esta manhã a suspensão da maior parte dos serviços.
Depois de devastar o norte das Filipinas, onde provocou pelo menos 65 mortos, segundo o último balanço oficial, o Mangkhut atravessou o mar do Sul da China no domingo, atingindo a China continental e as regiões administrativas especiais de Hong Kong e de Macau.
Durante várias horas, tanto Macau como Honk Kong estiverem sob o sinal 10 de tempestade tropical, o máximo na escala de alerta. Em Macau, o último balanço aponta para 17 feridos.
Em Hong Kong, o governo local descreveu os danos como "sérios e importantes", de acordo com a agência France-Presse (AFP), que refere mais de 300 feridos.
Assim que os ventos diminuíram, no domingo à noite, a proteção civil iniciou os trabalhos de limpeza nas ruas. Em vários pontos da antiga colónia britânica podia ouvir-se o som de motosserras a cortarem árvores, escreve a AFP.
A grande limpeza intensificou-se hoje, pela madrugada, enquanto milhares de pessoas se esforçavam para regressar ao trabalho.
Algumas áreas do território foram atingidas por deslizamentos de terra e inundações, ao passo que as rajadas de vento de 230 quilómetros chegaram a fazer tremer arranha-céus.
Na região vizinha, em Macau, e pela primeira vez na história, os 42 casinos estiverem encerrados durante a tempestade tropical.
O tufão Mangkhut, que entretanto se converteu numa tempestade tropical, também já causou pelo menos quatro mortos na província de Guangdong, sul da China, devido à queda de árvores e materiais de construção, informou hoje a imprensa estatal.
O sul da China continental continua hoje a ser atingido por chuva e ventos fortes, com o Mangkhut a atravessar a região autónoma de Guangxi, em direção à província de Yunnan, no sudoeste do país.
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