O incêndio mobilizava, às 13:45, 1.038 operacionais, apoiados por 345 veículos e 12 meios aéreos, refere a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. O trânsito do IC8 e Nacional 241 foi cortado entre Perdigão e Proença-a-Nova, em ambos os sentidos.
O fogo deflagrou pelas 15:00, na sexta-feira, na localidade do Carrascal, em Castelo Branco, estando também a progredir no concelho vizinho de Proença-a-Nova.
Segundo o ‘briefing’ realizado às 13:15, pelo segundo Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Centro, Jody Rato, os operacionais contam também com dez máquinas de rasto no terreno, estando a aguardar a chegada de outras cinco.
O combate no terreno tem-se revelado difícil, face à orografia e dificuldade de acesso, referiu.
O incêndio tem três frentes ativas, adisse à LUSA o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, considerando a "situação muito difícil" e sem perspetiva de resolução.
No concelho de Castelo Branco, grande parte do perímetro “está em fase de rescaldo”, mantendo-se uma zona com uma frente ativa e que ainda motiva preocupação, disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal, Leopoldo Rodrigues.
Segundo o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, em declarações aos jornalistas em Fátima, centenas de pessoas foram retiradas de casa por precaução, no entanto, não há sinal de risco para a vida das pessoas ou património.
A amaragem, na barragem da Pracana, de um avião que participava no combate às chamas, provocou apenas danos materiais. O piloto saiu ileso, informou a Proteção Civil. "O piloto saiu ileso e neste momento [17h45] estamos ainda a avaliar os danos no avião", disse Pedro Nunes à agência Lusa.
*Com Lusa.
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