“Hoje, mais do que nunca, as democracias precisam do apoio firme uma das outras, sob pena de sucumbirem aos anátemas nascidos no seu interior ou à força bruta que as cerca de fora”, sustentou Marcelo Rebelo de Sousa, numa declaração divulgada pela Presidência da República.
O chefe de Estado apelou à valorização da União Europeia (UE) como “o encontro permanente de múltiplas vontades, capazes de dirimir interesses nem sempre alinhados num interesse comum mais próspero, mais pacífico e mais justo”.
“Por ser na integração europeia que o destino dos povos europeus encontra estabilidade, saibamos preservar os seus inalienáveis valores democráticos, sem nunca vergarmos a quem, dentro e fora da nossa União, os tenta afrontar”, completou.
O Presidente da República saudou todos os países do “Velho Continente” que, “ao longo de décadas, souberam erguer-se dos escombros da guerra” e cujas comunidades se mobilizaram “pela paz, liberdade, justiça social, e acolher quem se quis juntar”.
Marcelo Rebelo de Sousa disse que vê “com um otimismo realista” o futuro da UE, considerando que os seus Estados-membros revelarão “uma vez mais a sabedoria para ultrapassar a nova fase crítica, com a coesão intacta, as democracias revigoradas, e um apoio popular revitalizado”.
“Por isso hoje, mais do que nunca, a Europa de que precisamos faz de todos os que nela acreditam indispensáveis ao seu futuro”, considerou.
O Dia da Europa, que é comemorado em 9 de maio, resulta do Conselho Europeu de Milão (Itália), de 28 e 29 de junho de 1985, e foi celebrado pela primeira vez em 1968.
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