“É uma grande notícia. Uma grande notícia para os senhores presidentes de câmara do Algarve, para muitos outros de outros pontos do país, mas é, em primeiro lugar, uma grande notícia para os 300 mil portugueses que vivem e trabalham no Reino Unido”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, em Portimão.
O Chefe de Estado falava aos jornalistas à entrada para um jantar de trabalho com os autarcas do Algarve, no concelho de Portimão, o sétimo desde o início de agosto
Na opinião do Presidente da República, a abertura do corredor aéreo do Reino Unido com Portugal, é também “uma grande notícia para os quase 50 mil britânicos que vivem e gostam de viver em Portugal, para todos os que, pelo estudo, pelo trabalho e pelo turismo, que há muito desejariam deslocar-se de um país para o outro”.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu várias vezes que “a grande notícia, é também para aqueles que esperavam e que vão ver agora satisfeita essa possibilidade, que é o caso do Algarve, de ver nos meses de setembro e outubro muitos britânicos a passarem aqui as suas férias”.
“Devo dizer que cumprimentaria aqueles britânicos que ousaram vir até ao Algarve, vindo por outro país e correndo o risco da quarentena e que tiveram mérito de esperar, apostar e ver os seus esforços de alguma maneira recompensados”, sublinhou.
O Presidente da República disse esperar que a Irlanda siga o exemplo do Reino Unido e retire Portugal da lista dos corredores aéreos de países de risco, devido à pandemia da covid-19.
“O Reino Unido tinha antecedido a decisão irlandesa, há uma grande proximidade em pontos de vista nalguns aspetos e, portanto, espero que isso também se passe com a Irlanda”, referiu.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, “o passar-se com o Reino Unido, é tão importante e faz tanta diferença, que nem se imagina”.
“Faz tanta diferença aqui [no Algarve] como na Madeira, como no Porto e noutros pontos do território português, mas aqui no Algarve faz uma diferença brutal”, reforçou.
O Presidente considerou que esta decisão significa o caminho aberto para marcar férias e para toda a sociedade algarvia acelerar o caminho da recuperação económica.
Marcelo recordou que nas nove visitas que faltam fazer ao Algarve, das 16 que prometeu fazer até ao final de outubro, ainda haverá a oportunidade “de ver algum resultado desta decisão britânica”.
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