“Estou muito feliz porque desconfinamos e podemos estar juntos, celebrar juntos. Há dois anos que esperávamos por isso”, disse Marcelo Rebelo de Sousa perante os jornalistas, no final do fogo de artifício sobre o rio Douro, que começou à meia-noite.
“Filmei mais de metade, saiu muito bem, muito concentrado e forte e, pelas minhas contas, foram 13:40 minutos”, comentou.
O chefe de Estado, que assistiu ao espetáculo pirotécnico rodeado do presidente da Câmara Municipal do Porto, o independente Rui Moreira, e do presidente eleito do PSD, Luís Montenegro, assumiu que, este ano, tinha de vir celebrar o São João ao Porto.
“São João significa Porto ou Braga, sem menos consideração por outros sítios onde se celebra, mas em 2019 passei em Braga e, portanto, este ano tinha de vir ao Porto”, explicou.
Nas varandas do Seminário Maior, onde além de assistir ao fogo de artifício jantou, Marcelo Rebelo de Sousa confessou que estava com saudades de “voltar a vibrar” com o São João.
E acrescentou: “é o desconfinamento, é voltar a vibrar com o São João onde ele é mais forte em Portugal”.
Daí, o Presidente da República, que se considerou noctívago, seguiu para um arraial popular, um dos muitos espalhados pela cidade, onde à chegada foi “engolido” por dezenas de jovens que, surpreendidos com a sua presença, gritavam “Marcelo, Marcelo, Marcelo”.
Já no meio da multidão, o chefe de Estado foi surpreendido pelo cantor do grupo musical que pediu a sua presença no palco, algo que aconteceu, apesar de demorada devido às inúmeras solicitações de `selfies´.
“Viva o São João, viva o Porto, viva Portugal”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, saindo logo de saída.
A noite, que terminou por volta das 02:00, tinha começado no Palácio de Cristal onde, pelas 20:00, Marcelo Rebelo de Sousa abriu as festividades do São João.
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