“Assim, lamentando profundamente o desaparecimento de uma das maiores figuras portuguesas dos séculos XX e XXI, o PS/Madeira agradece, com grande orgulho e convicção, todos os seus enormes contributos para que Portugal e as Regiões Autónomas da Madeira e Açores sejam hoje sinónimo de liberdade, democracia, autonomia e progresso”, dizem os socialistas madeirenses numa nota divulgada logo após a notícia da sua morte.
No mesmo documento, os socialistas da Madeira sublinham que, “pelo seu percurso político e cívico, que começou na Ditadura do Estado Novo, Mário Soares, que desempenhou dos mais importantes cargos públicos do nosso país, nomeadamente, o de primeiro-ministro e de Presidente da República, deixa um positivo e inigualável legado que transcende a atividade política e jamais será esquecido”.
Acrescentam que, também no plano internacional, Mário Soares, que representou Portugal no Parlamento Europeu, “foi um homem público de grande notoriedade que muito contribuiu, pela sua ação política sempre marcada por elevados valores humanistas e um profundo respeito pela Carta das Nações Unidas, para a afirmação de Portugal e da Democracia Portuguesa além-fronteiras”.
O PS/Madeira “apresenta as suas sentidas condolências pelo falecimento de Mário Soares, figura maior e incontornável da democracia portuguesa e um dos cidadãos fundadores do nosso partido”.
O antigo Presidente da República Mário Soares morreu hoje aos 92 anos, disse à agência Lusa fonte do Hospital da Cruz Vermelha.
Mário Soares encontrava-se internado desde o dia 13 de dezembro.
Mário Soares, que morreu hoje aos 92 anos, desempenhou os mais altos cargos no país e a sua vida confunde-se com a própria história da democracia portuguesa: combateu a ditadura, foi fundador do PS e Presidente da República.
Nascido a 07 de dezembro de 1924, em Lisboa, Mário Alberto Nobre Lopes Soares foi fundador e primeiro líder do PS, e ministro dos Negócios Estrangeiros após a revolução do 25 de Abril de 1974.
Primeiro-ministro entre 1976 e 1978 e entre 1983 e 1985, foi Soares a pedir a adesão à então Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1977, e a assinar o respetivo tratado, em 1985. Em 1986, ganhou as eleições presidenciais e foi Presidente da República durante dois mandatos, até 1996.
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