Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco, sublinhou que o ‘Chalet Suisso’ é um edifício muito importante para o concelho e para a região, com “uma história incalculável e muito interessante”.
“Ainda estamos a estudar o seu fim, mas será colocado ao serviço da cultura: queremos que seja algo ao serviço da população, da comunidade. É uma obra emblemática e que não podemos deixar cair”, destacou.
De acordo com o autarca, a intervenção no emblemático edifício, situado junto à estação de caminhos-de-ferro da Pampilhosa (entroncamento da Linha do Norte com a Linha da Beira Alta), irá arrancar no início do próximo ano, tendo um prazo de execução de 365 dias.
“É uma obra que vem dar alguma centralidade aquela zona e que julgamos que virá atrair algum turismo, já que temos ali também uma estação emblemática. Penso que valoriza a região”, referiu.
O imóvel, mandado construir em 1886 pelo industrial hoteleiro Paul Bergamin, será alvo de obras de “recuperação e conservação”, que incluem “trabalhos de restauro, de estuques, pinturas e outros revestimentos, de carpintaria, de canalizações e condutas e de ajardinamentos”.
Inclui ainda trabalhos de instalações elétricas, de infraestruturas de telecomunicações, sistemas de extinção de incêndios, de segurança e de deteção, de aquecimento, ventilação e refrigeração e de impermeabilizações e isolamentos.
A empreitada prevê também “uma intervenção a nível da mobilidade naquela zona, já que a casa dispõe de terrenos que possibilitarão a abertura de novas vias”.
O 'Chalet Suisso’, onde chegou a pernoitar a família real, quando D. Carlos se deslocou à Pampilhosa para receber a sua noiva, a princesa D. Amélia, foi edificado com o objetivo de acolher e permitir descanso aos viajantes de maior estatuto social.
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