“O mês de maio foi 0,63°C mais quente do que a média no mesmo mês dos anos 1981-2010, o que o torna o mês de maio mais quente desde o início da recolha de dados”, à frente de maio de 2016 e maio de 2017, divulgou hoje o Copernicus num comunicado.
Temperaturas mais altas do que o normal e até “muito anormais” foram registadas na Sibéria, com quase 10°C acima do normal. No noroeste da região, a quebra de gelo nos rios Ob e Yenisei (Sibéria) nunca havia começado tão cedo, disse o Copernicus.
A primavera também foi particularmente amena em grande parte da região do Ártico, nomeadamente no oeste do Alasca, e na Antártida.
Globalmente, o serviço europeu destaca que os últimos doze meses (junho de 2019 a maio de 2020) igualam o período do ano mais quente já registado (outubro de 2015 a setembro de 2016), com 0,7°C acima do normal.
Devido ao aquecimento global causado pelas emissões de gases com efeito de estufa produzidas pelas atividades humanas, o planeta já ganhou mais de 1°C desde a era pré-industrial, causando uma multiplicação de eventos climáticos extremos como ondas de calor, secas ou inundações.
O ano de 2019 foi o segundo ano mais quente do mundo, depois de 2016, e os especialistas esperam que a temperatura média global quebre um novo recorde no próximo período de cinco anos (2020-2024).
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