A empresa Vale do Ave venceu o lote do concurso público lançado em 2023 dedicado a assegurar o serviço rodoviário alternativo entre Coimbra-B e Coimbra-A, cuja ligação ferroviária irá encerrar no verão, disse à agência Lusa fonte oficial da Metro Mondego (MM). O serviço rodoviário alternativo, que foi adjudicado em dezembro, terá um custo de cerca de 830 mil euros, acrescentou.
O fim da ligação ferroviária entre as duas estações ferroviárias e o consequente encerramento da Estação Nova (Coimbra-A) - motivo de protestos de um movimento criado para defender a sua manutenção -, estava previsto no âmbito da empreitada do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).
Quando estiver a funcionar, o SMM irá assegurar a ligação entre a zona da Estação Nova e Coimbra-B (onde está projetada a construção de uma estação intermodal) a partir de autocarros elétricos em via dedicada.
Segundo a Metro Mondego, continua-se a perspetivar para “o verão a desativação da ligação ferroviária e o correspondente início do serviço rodoviário alternativo”.
De acordo com a mesma fonte, o concurso lançado prevê a possibilidade de este serviço alternativo “ser assegurado até ao final de 2025”, altura em que se prevê que os troços urbanos do SMM (nomeadamente a ligação até Coimbra-B) estejam a funcionar.
O concurso público tinha também um outro lote dedicado aos serviços alternativos rodoviários para o Ramal da Lousã (desativado no âmbito do SMM), mas não houve propostas.
Nesse sentido, foi necessário avançar com um ajuste direto para assegurar a continuidade da oferta de transporte entre Serpins e Coimbra, celebrado com a ETAC no final de dezembro, por 720 mil euros, justificou a Metro Mondego.
Esse contrato iniciou-se a 01 de janeiro e estende-se até 31 de maio, com a Metro Mondego a querer lançar ainda neste mês um novo concurso para o serviço alternativo entre Coimbra e Serpins, para o período de 01 de junho a 31 de dezembro.
A Metro Mondego continua a perspetivar que o início da operação dos autocarros elétricos (também denominados de ‘metrobus’) entre Serpins e a Portagem (Coimbra) deverá arrancar até ao final de 2024, acreditando que este será o último ano em que será necessário assegurar este serviço rodoviário alternativo.
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