As conclusões do consórcio internacional de investigação comandado pela Holanda - e que contou com a participação da Alemanha, Austrália, Bélgica, Malásia e Ucrânia - foram claras. O avião comercial MH17 da Malaysia Airlines, que se despenhou em 2014 na Ucrânia, foi abatido por um míssil antiaéreo de origem russa, denunciou o chefe do Conselho de Investigação para a Segurança, Wilbert Paulissen.
As conclusões do grupo de investigadores liderado pela Holanda apontam para a responsabilidade dos rebeldes pró-russos e de Moscovo no abate deste avião.
Os investigadores determinaram a localização do lançamento do míssil em Pervomaisk, um território controlado pelos grupos separatistas pró-Rússia, na Ucrânia. O sistema antiaéreo pertencia ao Exército russo. Há registos de que o sistema foi encaminhado de volta para a Rússia no dia seguinte ao do desastre do MH17.
O avião seguia na altitude normal, rumo à capital da Malásia quando foi atingido por um míssil de origem militar russa. Nessa altura, atravessava uma zona de conflito na Ucrânia.
O voo comercial, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur, foi abatido no este da Ucrânia, a 17 de julho de 2014, com 298 pessoas a bordo.
(Notícia atualizada e corrigida às 15h31)
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