“Decidi hoje não me candidatar à nomeação para principal candidato do PPE no Congresso do partido em Helsínquia”, a 7 e 8 de novembro, escreveu Michel Barnier no Twitter.
“É meu deve e responsabilidade continuar as negociações do ‘Brexit’ até ao fim”, acrescentou o político francês.
Barnier era um dos nomes frequentemente apontados na imprensa para suceder ao luxemburguês Jean-Claude Juncker, apesar do calendário cada vez mais apertado das negociações com o Reino Unido, cuja saída da UE está prevista para 29 de março de 2019, menos de dois meses antes das eleições europeias.
Há quatro anos, Barnier chegou a ser candidato à nomeação pelo PPE, mas o partido europeu do centro-direita acabou por escolher Juncker.
Barnier juntou à mensagem no Twitter a carta que escreveu ao presidente do PPE, o francês Joseph Daul, na qual afirma ter recebido “muito encorajamento e apoio”, mas que tomou “uma decisão difícil” que assume “com toda a responsabilidade”.
“Estamos na reta final de uma negociação séria e complexa para uma retirada ordenada do Reino Unido. É meu dever manter-me envolvido, com toda a minha energia e determinação, para a boa conclusão desta negociação”, acrescentou.
“Este compromisso não é atualmente compatível com o calendário fixado pelo PPE para a escolha do seu cabeça de lista às eleições europeias”, escreveu.
Até ao momento, apenas o alemão Manfred Weber, líder do grupo parlamentar do PPE no Parlamento Europeu (PE), lançou oficialmente uma candidatura à presidência da Comissão.
A imprensa especializada tem citado como um potencial rival o primeiro-ministro finlandês, Alexander Stubb, que pode anunciar a sua candidatura na próxima semana.
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