“Cada ato criminoso motivado pelo antissemitismo é um a mais e é uma vergonha para o nosso país”, declarou Thomas de Maiziere ao jornal ‘Bild am Sonntag’.
“O antissemitismo nunca deve recuperar a vantagem na Alemanha”, insistiu, lamentando um aumento no país de “declarações desagradáveis, piadas inapropriadas e comportamentos discriminatórios contra os cidadãos judeus”.
O ministro condenou o facto de bandeiras israelitas terem sido queimadas durante as manifestações, considerando tratar-se de uma “destruição simbólica do direito de um país a existir”.
Segundo Maiziere, o próximo governo devia nomear um comissário contra o antissemitismo.
Os conservadores da União Democrata-Cristã (CDU) da chanceler Angela Merkel e o seu aliado bávaro a União Social-Cristã (CSU) prosseguem as negociações com os sociais-democratas para se sair do impasse político.
Na sexta-feira, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, declarou-se “chocado e envergonhado” com os incidentes.
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