No discurso de abertura da 14.ª conferência de chefes de Estado e de Governo, que decorre hoje na capital são-tomense, afirmou que a CPLP deve ter a “ambição de ter mobilidade plena no espaço comum” e aumentar a “interação entre as pessoas que a compõem”.
Carlos Vila Nova quer que os cidadãos dos nove países da CPLP “usufruam das vantagens” e “sintam no seu quotidiano a importância” de pertencer a esta organização.
O acordo de mobilidade foi proposto por Portugal e Cabo Verde e foi aprovado na cimeira de Luanda, em 2021, prevendo a facilitação da circulação dos cidadãos lusófonos no espaço da organização. Ratificado em 15 meses por todos os Estados-membros, até agora está a ser aplicado na ordem interna de Portugal, Cabo Verde e Moçambique.
O chefe de Estado são-tomense disse ser “um privilégio, um motivo de grande orgulho e uma enorme responsabilidade” acolher a 14.ª cimeira da CPLP e felicitou o homólogo angolano, João Lourenço, pelo trabalho levado a cabo por Angola nos últimos dois anos em que exerceu a presidência rotativa da organização.
Carlos Vila Nova considerou que os resultados alcançados por Angola constituem um “legado de encorajamento” para São Tomé e Príncipe.
”O caminho é longo e somos permanentemente postos à prova”, nomeadamente com “novos dilemas mundiais”, o que exige “uma construção coletiva e avançar ombro a ombro”.
A CPLP, que integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, realiza hoje a 14.ª conferência de chefes de Estado e de Governo, em São Tomé e Príncipe, sob o lema “Juventude e Sustentabilidade”.
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