Tomando a palavra no 37º. Congresso Nacional do PSD, Morais Sarmento lembrou o papel do PSD “de oposição” aos Governos socialistas de António Guterres e José Sócrates, considerando que agora “é ainda mais determinante” no combate ao Governo que “não é só do PS, é de todas as esquerdas”, com PS, PCP e BE. “Um novo PREC”, sintetizou Morais Sarmento, numa referência ao Processo Revolucionário em Curso, que se seguiu à revolução de Abril, em 1974 e 1975.
O ex-vice-presidente do PSD saudou ainda o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa “como um dos nossos”, e de quem o partido “deve ter orgulho”.
“Devemos a Marcelo uma palavra de admiração e de agradecimento pelo exemplo que nos continua a dar”, disse.
Depois deixou o “quase desafio” que é o de assumir o patrocínio de pactos para fazer as reformas importantes no país que, apesar de não ser específico, inclui o desenvolvimento do interior.
Se Marcelo aceitar esse desafio, deixar-se-á de “falar de mais ou menos centrão”.
“Passaremos a falar de um conjunto de temas de regime que passarão para o patrocínio do Presidente da República, a quem caberá mobilizar o país”, disse.
Aproveitando para isso “a particular relação que conseguiu estabelecer com os portugueses”, argumentou ainda Nuno Morais Sarmento, que foi vice-presidente de Rebelo de Sousa quando este liderou o PSD, em 1996.
O 37.º Congresso do PSD decorre até domingo no Centro de Congressos de Lisboa, contando com cerca de 950 delegados inscritos, mais de 250 participantes e mais de mil observadores.
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