Hoje verificou-se, “uma média, de 85% das cargas” planeadas, o que representa um crescimento em relação a sexta-feira, afirmou João Pedro Matos Fernandes em conferência de imprensa realizada na delegação da Agência Portuguesa do Ambiente no Porto.
Segundo o ministro, houve uma “melhoria muito expressiva” verificada no cumprimento da requisição civil.
“Ontem [na sexta-feira] houve 12 falhas, hoje não houve nenhuma”, assegurou.
Os motoristas de matérias perigosas cumprem hoje o sexto dia de uma greve convocada por tempo indeterminado, depois de ter falhado um acordo mediado pelo Governo numa reunião que durou cerca de 10 horas.
Numa entrevista publicada hoje pelo semanário Expresso, o primeiro-ministro garantiu que o Governo está disponível para adotar todas as medidas para que o país não pare, caso seja prolongada a greve dos motoristas de matérias perigosas.
A greve começou na segunda-feira, 12 de agosto, por tempo indeterminado.
A paralisação foi inicialmente convocada pelo SNMMP e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), mas este sindicato desconvocou o protesto na quinta-feira à noite, após um encontro com a Antram sob mediação do Governo.
A greve foi convocada com o objetivo de reivindicar junto da Antram o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.
No final do primeiro dia de greve, o Governo decretou uma requisição civil, parcial e gradual, alegando incumprimento dos serviços mínimos que tinha determinado.
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