"O aumento da população de pombos na cidade tem levado ao agravamento de uma série de problemas junto dos munícipes, nomeadamente problemas de saúde, degradação de edifícios, danos em viaturas, entupimentos, ruído e sujidade", indicou hoje o município de Moura, no distrito de Beja, num comunicado enviado à agência Lusa.
Para "minimizar os problemas", a autarquia explicou que tem desenvolvido contactos junto de várias entidades com responsabilidades na matéria "no sentido de ser encontrada, em conjunto, uma solução para o controlo da população de pombos" na cidade.
No entanto e "enquanto se aguarda por uma estratégia conjunta", a Câmara de Moura decidiu avançar "no imediato" com várias medidas para controlar a população de pombos.
A colocação estratégica de cinco gaiolas com comedouros e bebedouros para capturar pombos e a instalação de um pombal para recolher as aves capturadas na cidade são algumas das medidas.
O município prevê também interromper periodicamente o fornecimento de água em fontanários públicos e lagos da cidade com o objetivo de deslocalizar e, desta forma, possibilitar a captura de pombos.
A autarquia vai ainda identificar os prédios devolutos existentes na cidade e notificar os respetivos proprietários para os vedarem com o objetivo de evitar a nidificação e a fixação de pombos no interior dos edifícios.
Além de implementar as medidas, a Câmara de Moura pede à população para colaborar, adotando vários comportamentos, como não alimentar pombos e limpar periodicamente telhados e algerozes das habitações para evitar a acumulação de dejetos e a fixação de pombos nos telhados.
O município também pede aos proprietários para terem "o cuidado" de manter as janelas dos respetivos imóveis "bem vedadas", especialmente as dos que não se encontrem habitados.
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