Com as presenças do ministro do Planeamento e das Infraestruturas e do secretário de Estado das Infraestruturas, a cerimónia irá oficializar a entrada da NAV Portugal na aliança que integra os prestadores de serviços de navegação aérea da Áustria, Croácia, Dinamarca, Irlanda e Suécia.
“A decisão de aderir à Aliança COOPANS teve como pressuposto estratégico proporcionar à NAV Portugal um melhor posicionamento para fazer face aos desafios tecnológicos e de procedimentos colocados aos Prestadores de Serviços de Navegação Aérea pelas Diretivas, requisitos e definições do Céu Único Europeu”, segundo uma nota da NAV.
No texto lê-se que a adesão visa ainda “fazer face ao forte e imprevisto aumento do tráfego registado ao longo dos últimos anos na Região de Informação de Voo (RIV) de Lisboa”.
“Esta evolução tecnológica que representa o novo sistema de gestão de tráfego aéreo é crucial para permitir à NAV Portugal continuar a fazer face ao forte incremento de tráfego registado na RIV de Lisboa nos últimos anos e deste modo contribuir de forma ativa para o crescimento económico nacional”, lê-se.
Na aliança COOPANS os membros têm tratamento paritário, as decisões dos órgãos são tomadas por unanimidade e “utilizam um sistema de gestão de tráfego aéreo comum, atualmente já testado e em operação em sete centros de controlo de Tráfego Aéreo”. Esse sistema “tem capacidade para evoluir, num quadro de participação coletiva, mediante a partilha dos respetivos custos e recursos”.
No quadro da adesão, a NAV irá adquirir os direitos de utilização do sistema de gestão de tráfego aéreo comum, “bem como de todas as prerrogativas inerentes a essa utilização, num ambiente de partilha e colaboração com todos os seus parceiros”.
Em 24 de janeiro, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, previu que no 1.º trimestre fosse decidida a adesão a consórcios europeus da NAV, num processo de aquisição de um novo sistema de navegação aérea.
Aos deputados da comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o governante referiu a “expectativa” de uma decisão até abril de um processo que “se fala e tenta há 20 anos”.
Pedro Marques garantiu que o atual sistema tem “funcionado com segurança” e “condições de operacionalidade”, mas no futuro não conseguirá abarcar mais movimentos (‘slots’) e um eventual controlo simultâneo das infraestruturas de Lisboa e do Montijo. “Por isso, tem de avançar o novo sistema”, disse.
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