A lei é a primeira nos EUA que classifica estes medicamentos como substâncias controladas e perigosas. Está previsto que o governador do estado, o republicano Jeff Landry, a sancione sem restrições, sendo que a maior parte dos legisladores são republicanos.

Esta lei chega em pleno debate sobre o direito ao aborto, um dos temas centrais para as eleições presidenciais de novembro nos EUA.

Assim sendo,  a mifepristona e o misoprostol, utilizados habitualmente para interromper a gestação, como fármacos da Lista IV, são equiparando-os aos ansiolíticos diazepam e alprazolam. A posse destes medicamentos sem receita pode dar até cinco anos de prisão e uma multa de cinco mil dólares.

O aborto com medicamentos representou 63% das interrupções de gestação realizadas no ano passado nos EUA, contra 53% em 2020, segundo o Instituto Guttmacher.