No discurso efetuado na cerimónia realizada no Ministério das Finanças, em Lisboa, Barros Correia declarou o seu compromisso com o programa do Governo e as políticas definidas pelo Ministério da Administração Interna, mas assinalou que a “segurança é o primeiro fator de liberdade que promove a consolidação democrática” do Estado.
“Será determinante o apoio das políticas públicas ao nosso desempenho, alicerçado em objetivos tangíveis e enquadrados numa visão de futuro que nos congregue em prol da segurança pública e dos nossos concidadãos, bem como um orçamento que permita cumprir a nossa missão com excelência. Mas, para atingir a excelência na Polícia de Segurança Pública, terá de existir, de forma sustentada, um investimento crescente nas várias áreas de atividade”, afirmou.
Agradecendo o trabalho do antecessor Magina da Silva à frente da direção nacional, Barros Correia apelou também à coesão institucional da PSP e à criação de “melhores condições e processos de trabalho” para os polícias, além de elencar as principais áreas a necessitar de investimento para alcançar os objetivos traçados em termos de política criminal.
“Será determinante investir na continuação dos modelos integrados de policiamento, que privilegiem a prevenção da criminalidade, a qualidade do trabalho a desenvolver, a relação com o público, o trabalho em equipa e uma gestão policial por objetivos, que devidamente coordenados e implementados, possam reduzir as oportunidades de atos criminais e contraordenacionais”, acrescentou.
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